Visite o link abaixo para entender a utilização da água como material de construção:
http://forum.ueba.com.br/index.php?showtopic=10452
Peter Tsou, um cientista do Jet Propulsion Laboratory da NASA, está segurando uma nova substância (primeira foto) chamada aerogel (uma espécie de fumaça congelada), que apesar de sólida, tem 99.8% de espaço vazio, uma densidade próxima da do ar. Ou seja, o material é praticamente ar, mas é sólido (ver foto do aerogel sob um tijolo de 3kg), portanto pode ser segurado (como nas fotos), e pode envolver outros objetos em sua enorme porosidade.
Esta substância foi usada na nave Stardust, que atravessou a calda de um cometa para coletar suas partículas. A única maneira de coletar, sem destruir ou alterar a forma dessas partículas, foi utilizando esta substância. Outra vantagem é a de quase não conduzir calor (ver foto com aerogel entre uma chama e uma flor intacta), o que tem permitido sua utilização como material isolante. O aerogel pode resistir de 500 a 4000 vezes seu peso em uma carga sobre ele aplicada. O aerogel apresenta áreas de 250 a 3000 metros quadrados por grama de material, o que significa que um cubo de aerogel com 2,5cm em todos os lados pode ser achatado até ficar maior do que um campo de futebol inteiro.
Qual é o problema?
Impressionante como as árvores, tão conhecidas do homem, ainda raramente são entendidas como possibilidade de construção. Não exatamente pelo material de construção em si, mas pela maneira como a madeira cresce nas árvores, coisa que o homem conhece relativamente bem, tanto que sempre se utilizou das árvores como abrigo. Apenas nos últimos 20 anos alguns arquitetos suíços e alemães passaram a se dedicar ao aproveitamento desta maneira de crescer para construir. Especialmente nos últimos 3 ou 4 anos, um grupo de estudos denominado "Sanfte Strukturen" (estruturas gentís) no escritório alemão do arquiteto suíço Marcel Kalberer, vem trabalhando com árvores choronas (longos galhos caídos). Como construções assim demoram, a maioria das suas obras ainda não está pronta, mas o grupo já vem impressionando o mundo da arquitetura com suas estruturas relativamente grandes (catedrais com vãos de 50m por 15m de altura etc).
O grupo vem expandindo suas experiências, passando a empregar juncos, coqueiros, palmeiras, adobe, pau-a-pique, revestimento em argila etc.
A expansão da idéia não ficou nos tipos de materiais possíveis, mas também em novos tipos de usos para este tipo de construção: tendas, toldos, coberturas de bares, passagens, torres, galpões para festas, passarelas etc.
Em 2004 o grupo passou a estudar as malocas dos índios brasileiros, as tendas dos mongóis e dos tuaregs, os domos e as arquiteturas tênseis.
Móveis, esculturas, telas e outros empregos mais conhecidos das estruturas das árvores só começaram a ser experimentados também no ano de 2004.
Aos poucos outros grupos de estudo, alguns até mais antigos, vêm se juntando ao Sanfte Strukturen, e expandindo a idéia de construir com árvores vivas.
Inspiração de Estúdio IV para os alunos (1º semestre de 2004) de estruturas de aço e madeira (4º período de arquitetura e urbanismo no UNILESTE). Um novo tipo de sistema construtivo (estrutura metálica leve + vedação em painéis-fita de filmes poliméricos). O smart-wrap, criado pelo escritório de arquitetura de James Timberlake (Philadelphia, EUA), justifica-se por ser mais fácil embrulhar uma estrutura com uma fita do que construir paredes de baixo para cima. O filme polimérico tem um substrato (uma base) e um revestimento de filmes laminados impressos, de modo que se possa vedar de 0 a 100% de luz, assim se evita o acréscimo de mecanismos de controle de luz (janelas, paredes maciças etc). O sistema alega diversas outras vantagens: leveza, fundações superficiais, reciclabilidade, possibilidade de modificações, facilidade de construção etc. O projeto original foi desenvolvido numa disciplina do curso de arquitetura da Universidade de Cleveland.
A título de inspiração para os alunos do 1º semestre de 2004, na disciplina materiais construtivos do 5º período de arquitetura e urbanismo. Estes projetos foram desenvolvidos em 4 meses de aulas por estudantes de arquitetura e de design de interiores da Auburn University. As "paredes" tinham tamanho mínimo de cerca de 60 por 180cm.
À esquerda, a “Metamorphosis Skin”, que é feita de gelatina moldada em diversas formas, que são interconectadas, formando painéis. À direita, a “Undressed Wall”, que é feita de CDs usados.
À esquerda, o “Hemp Yarn Enclosure”, que levanta a possibilidade de fazer vedação com fios de fibra de maconha. Á direita os “Paper Composite Board”, que são construídos com reciclagem de papel de escritório picado transformado em painéis, que secam prensados em um forno caseiro.
À esquerda, a “Plié Wall”, que é feita de sacolas plásticas de supermercado cortadas em tiras, que são interligadas. Os pés em concreto podem ser mudados de lugar. Á direita, a “Plastic Bottle Wall”, que é uma parede feita de garrafas PET, presas em canudinhos e amarradas com fitas do plástico de suas etiquetas.
Esta se chama “Interactive Wall” e é feita de triângulos de papelão, cortados e furados a laser, costurados com fios de fibra de maconha.