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quarta-feira, fevereiro 11, 2004

 

vamos pensar um pouco mais em compósitos de madeira para uso estrutural?


A foto acima é interessante não só porque a Keystone Wye Bridge (próxima do Mt. Rushmore) é um exemplo de ponte em arcos de madeira laminada colada. Mas porque, construída em 1968, a única manutenção nos últimos 30 anos foi no piso de concreto. Apesar da madeira ser um material renovável, certamente, não se advoga que a maioria das pontes e viadutos seja em madeira, em vez de em concreto e aço _ o espaço ocupado por reflorestamento seria enorme e dependendo do tipo de vibração, a madeira pode não ser o material mais adequado para certas pontes. Mas, enfim, só para variar, poderíamos ter mais obras em madeira. Especialmente no caso de obras menores, por exemplo, por que não pensar mais em vigas de perfil I em madeira?

Neste caso (acima) as vigas I são compósitos de laminado com compensado (um tipo mais barato de painel OSB) e ripas sólidas (nas mesas comprimida e tracionada do perfil)

Note-se o uso mínimo de materiais (e a leveza das cargas) neste Shopping Center americano (acima)

Treliças de madeira com conectores em chapa estampada oferecem alta eficiência estrutural com grande flexibilidade arquitetônica a baixo custo e facilidade executiva (materiais e técnicas encontráveis ou fabricáveis em quase qualquer lugar: pequenas ripas de madeira conectadas com pequenas chapas dentadas).

Compósito por compósito, que tal as viguinhas acima? Os americanos chamam isso de "Wood and Steel Trusses" (treliças mistas de madeira e aço). As mesas superior (comprimida) e inferior (tracionada) são ripas de madeira maciça, e os perfis (flexionáveis) são hastes tubulares industriais ou arames BTC (baixo teor de carbono), podendo ter acabamento galvanizado ou pintura epoxi após a fosfatização. Enfim: Só material barato, em pequenas quantidades, com tecnologias simplórias (uma viguinha destas pode ser fabricada em qualquer canteiro de obras de qualquer buraco onde o Judas perdeu as meias). Além do mais, esse dizáin (ripinhas e tubinhos) permite inúmeras configurações. Uma viguinha destas, além das possibilidadede com diferença de tamanho e de material, pode, por exemplo, ter asinhas laterais para travar torção, e mil outras possibilidades projetuais _ estéticas, por exemplo, dependendo da forma e do desenvolvimento da seção, ou do tipo de material e acabamento utilizados. Na foto a seguir, uma variação desta idéia:


fonte, referências e maiores informações:

um sensacional slide-show sobre as possibilidades estruturais com madeira: http://timber.ce.wsu.edu/SlideShow/
uma revista sensacional sobre projetos com madeira, a Wood Design & Building Magazine: http://www.woodmags.com/wdb/index.php3
http://www.crawfishnet.com/sentry/

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