edsm
eco-design e seleção de materiais
domingo, fevereiro 22, 2004
sensacional concurso inspirado na revista Seleções do Reader's Digest e nas votações do Big Brother
Para alunos de Arquitetura e Urbanismo no UNILESTE, com brindes da Editora PINI para as 10 melhores contribuições publicadas no NEDUA e anexos. Mais informações no
anexo do anexo.
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
estruturas de papel - uma aula de shigeru ban imperdível
Como parte de um curso sobre tecnologias interdisciplinares da School On the Internet (SOI) Asia Project, ocorrido na Keio University, onde Shigeru Ban dá aulas e conduz pesquisas, algumas palestras em inglês foram filmadas e disponibilizadas na internet. O material da palestra de 1h e 40m de Shigeru Ban está no link ->
http://www.soi.wide.ad.jp/class/20020015/slides/05/ (é preciso ter real-player, e os vídeos se auto-carregam em partes seqüenciadas)
Segundo Shigeru Ban:
1) Papel é durável - os tubos são feitos de papel reciclado e outros reciclados, tais como carpet e concreto, e apresentam qualidades estáveis como outros produtos industriais, podendo ser vistos como uma evolução da madeira.
2) Papel é leve - Como material estrutural o papel é muito mais leve que a madeira, o aço ou o concreto, o que faz do papel um material facilmente manuseável, trabalhável, transportável etc.
3) Papel é bio-degradável - Além de serem facilmente fabricáveis e processáveis, os tubos de papel se degradam facilmente, mesmo se abandonados.
4) Papel é bonito - tubos de papel são simples, resistentes e bonitos, têm uma textura macia e agradável, diferentemente do aço ou do concreto.
1º foto: exposição de Alvar Aalto em 1986; 2ª foto: tubos de papel higiênico (inspiração inicial de Shigeru Ban); 3ª foto: fábrica de tubos de papel
4ª foto: Conexões do Portão Principal do Pavilhão do Odawara Festival; 5ª foto: interior da igreja de papel em Kobe (Japão); 6ª foto: tendas com tubos de papel para refugiados na África
7ª foto: Biblioteca anexa à casa de um poeta japonês; 8ª foto: Casa de Campo de Shigeru Ban; 9ª foto: construção do pavilhão do Japão na exposição de Hannover (Alemanha) em 2000
10ª, 11ª e 12ª fotos: projetos, ensaios e obras do pavilhão do Japão na Exposição de 2000 em Hannover, Alemanha
terça-feira, fevereiro 17, 2004
série: escritórios legais de conhecer melhor
Pérez Guerras - Arquitectos & Ingenieros (escritório espanhol)
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
nova série: projetos honestos que não deveriam ser raridade
Parque Natural Fishtrap Creek (British Columbia, Canada)
altos telhados em balanço no abrigo para picniqueiros. Note-se o montante central com braços radiais em madeira re-aproveitada.
Interior do abrigo de pic-nic e detalhe de uma seção (parte do projeto).
Nota sobre tratamentos de madeira: Os preservantes costumam conter creosoto, clorofenóis e zinco ou soluções de naftanato de cobre, que são todos persistentemente tóxicos para a vida aquática. Quando há possibilidade de contaminação de cursos d'água, sugere-se o CCA (chromated copper arsenate - arsenato de cobre cromatado), como aconteceu neste projeto. O creosoto, por outro lado, é por exemplo indicado para ambientes com ar marinho.
quarta-feira, fevereiro 11, 2004
vamos pensar um pouco mais em compósitos de madeira para uso estrutural?
A foto acima é interessante não só porque a Keystone Wye Bridge (próxima do Mt. Rushmore) é um exemplo de ponte em arcos de madeira laminada colada. Mas porque, construída em 1968, a única manutenção nos últimos 30 anos foi no piso de concreto. Apesar da madeira ser um material renovável, certamente, não se advoga que a maioria das pontes e viadutos seja em madeira, em vez de em concreto e aço _ o espaço ocupado por reflorestamento seria enorme e dependendo do tipo de vibração, a madeira pode não ser o material mais adequado para certas pontes. Mas, enfim, só para variar, poderíamos ter mais obras em madeira. Especialmente no caso de obras menores, por exemplo, por que não pensar mais em vigas de perfil I em madeira?
Neste caso (acima) as vigas I são compósitos de laminado com compensado (um tipo mais barato de painel OSB) e ripas sólidas (nas mesas comprimida e tracionada do perfil)
Note-se o uso mínimo de materiais (e a leveza das cargas) neste Shopping Center americano (acima)
Treliças de madeira com conectores em chapa estampada oferecem alta eficiência estrutural com grande flexibilidade arquitetônica a baixo custo e facilidade executiva (materiais e técnicas encontráveis ou fabricáveis em quase qualquer lugar: pequenas ripas de madeira conectadas com pequenas chapas dentadas).
Compósito por compósito, que tal as viguinhas acima? Os americanos chamam isso de "Wood and Steel Trusses" (treliças mistas de madeira e aço). As mesas superior (comprimida) e inferior (tracionada) são ripas de madeira maciça, e os perfis (flexionáveis) são hastes tubulares industriais ou arames BTC (baixo teor de carbono), podendo ter acabamento galvanizado ou pintura epoxi após a fosfatização. Enfim: Só material barato, em pequenas quantidades, com tecnologias simplórias (uma viguinha destas pode ser fabricada em qualquer canteiro de obras de qualquer buraco onde o Judas perdeu as meias). Além do mais, esse dizáin (ripinhas e tubinhos) permite inúmeras configurações. Uma viguinha destas, além das possibilidadede com diferença de tamanho e de material, pode, por exemplo, ter asinhas laterais para travar torção, e mil outras possibilidades projetuais _ estéticas, por exemplo, dependendo da forma e do desenvolvimento da seção, ou do tipo de material e acabamento utilizados. Na foto a seguir, uma variação desta idéia:
terça-feira, fevereiro 10, 2004
invasão do OSB (Oriented Strand Board)
OSB para todo lado. A tradução seria "chapa de partículas orientadas". É um painel de madeira similar ao "compensado". É um
compósito estrutural que combina alta resistência com baixo custo. A fase matriz é uma resina impermeável (densa) curada a quente sob alta pressão; a fase dispersa é composta de "cascas" de madeira retangulares, arranjadas em camadas cruzadas e prensadas. É produzido de forma automatizada em grandes quantidades sobre esteiras (sem rasgos, falhas ou espaços vazios), o que permite um material muito versátil, com uma qualidade consistente e homogênea. O processo de produção permite fazer pequenas modificações com baixo custo, gerando produtos específicos (maior estanqueidade, maior ou menor resistência ou flexibilidade ou densidade etc). Os tipos de madeira empregados podem variar e ser misturados, assim o como o tamanho das partículas, o que permite grande aproveitamento da madeira.
domingo, fevereiro 08, 2004
reciclagem é isso aí
A Global Peace Containers International é uma espécie de ONG internacional que busca métodos construtivos alternativos, de baixo custo, empregando os recursos materiais e culturais da indústria de transportes. A primeira experiência foi uma escola primária construída com containers de navio em Cross Keys na Jamaica em Ago/Set2000. A equipe foi orientada por professores do Georgia Institute of Technology (EUA). Vale dar uma visitada no link abaixo, que aliás tem muito mais fotos do que texto (em inglês).
sábado, fevereiro 07, 2004
5000 casas de madeira apreendida
Com aproximadamente 100 mil metros cúbicos de madeiras apreendidas pelo Ibama, serão construídas cinco mil residências em assentamentos no estado do Pará. A chamada Habitação Popular em Madeira foi desenvolvida pelo LPF do Ibama em parceria com cursos de arquitetura da UnB e da UFES.
O projeto é de uma casa com dois quartos, sala, cozinha, varanda e banheiro (52 metros quadrados) construída com 20 metros cúbicos de várias espécies de madeira. As soluções técnicas desenvolvidas permitem que a construção tenha baixo custo, pouco mais de R$ 8 mil, maior durabilidade e montagem simples. A construção das casas será custeada pelo Incra e pela Funasa.
sexta-feira, fevereiro 06, 2004
conectores para madeira
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
submarino de madeira?
Dizem que o primeiro submarino foi de madeira, então, pesquisadores ingleses resolveram tentar de novo:
terça-feira, fevereiro 03, 2004
Alunos da UFRJ fazem concreto com lixo plástico :: Ciência e Meio Ambiente :: www.estadao.com.br
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
gente, gente... janelas eletrocromáticas... sei... hum hum...
Na edição de Fev2004 da revista Architecture Week saiu um artigo baseado no livro do mesmo autor, Gregg D. Ander, um professor e pesquisador do curso de arquitetura na Universidade Politécnica Estadual da California, EUA (
http://www.csupomona.edu/%7Earc/). O problema é que o artigo mostra muitas semelhanças com uma pesquisa desenvolvida pela USP-São Carlos, divulgada pela revista Finestra e pelo portal ArcoWeb, que teve um post colocado aqui, neste mesmo blog, no começo de Jan2004. Até o esquema das ilustrações é muito parecido (o apartamento dos teste parece ser o mesmo).
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