A necessidade de luz produz grandes áreas transparentes em fachadas, gerando excessivo ganho de calor. As tradicionais variáveis de projeto (orientação, seleção de materiais etc) e os produtos disponíveis (vidros coloridos, termorrefletores, filmes, micropersianas, caixilhos duplos e triplos, vidros dicróicos etc), todos apresentam desempenhos de características fixas (não têm o dinamismo necessário aos diferentes tipos de desempenho exigidos de uma fachada). Os vidros eletrocrômicos, as chamadas janelas inteligentes, proporcionam interferências dinâmicas, uma vez que o vidro eletrocrômico apresenta características distintas de transmissão à radiação solar, quando polarizado ou despolarizado. Assim, pode-se minimizar o consumo de energia de uma edificação, com a racionalização do uso de sistemas de ar condicionado e de iluminação artificial, considerando que, ao longo do dia, o usuário vai definir quando permitirá ou não a passagem da radiação solar.
Vista do interior de um apartamento testado durante um dia nublado. As janelas eletrocrômicas estão no seu estado transparente sob condições de luz difusa (a esquerda). Com a entrada do sol, as janelas são automaticamente
ativadas e ficam coloridas (a direita)
Veja o que são e como funcionam as janelas eletrocrômicas, em artigo no Portal ArcoWeb (ver referência abaixo)