Mais uma do grande Professor Carlito Calil da Escola de Engenharia da USP de São Carlos: pontes mais baratas, com vigas e cabeças em madeira, no lugar das atuais pontes mistas (vigas de aço e tabuleiros de concreto), em vãos com até 30 metros de largura. Segundo Carlito Calil “O metro quadrado de uma ponte de madeira sai por R$ 400, enquanto as de concreto custam R$ 1,5 mil, ou seja, quase quatro vezes mais”. Em São Paulo, já foram levantadas seis pontes do tipo. “Quanto mais conhecimento, mais eficiente é a construção”, acredita Calil. Das quatro técnicas usadas para a construção de pontes de madeira, apenas uma é mista com concreto, há possibilidades com tubos e madeira e com aço e madeira.
Acabou de ser publicado no VITRUVIUS (http://www.vitruvius.com.br) um bom artigo sobre a importância dos processos erosivos no solo onde se projeta. Link do artigo:
Arquitextos - Periódico mensal de textos de arquiteturafoto acima: uma (ex)rua no bairro Industrial em Santana do Paraíso-MG após 3 horas de chuva forte:
Desde 2002 quando a Prefeitura de Paris inventou de criar uma praia artificial de verão, bloqueando avenidas marginais e organizando atividades de lazer às margens do Rio Sena, que o fenômeno vem se espalhando em cidades européias (Toulouse, Budapest, Bruxelas etc). O projeto, de 1,5 milhão de euros, é relativamente barato (areia, palmeiras, redes, duchas, guardas-sol, cadeiras de praia, palcos flutuantes etc), e atraiu mais de 3 milhôes de parisiences nas 4 semanas de sua primeira edição, por isso passou a ser patrocinado por empresas particulares, mesmo proibidas de mercantilizar ou anunciar qualquer coisa no local.
Passar uma noite num iglu pode até não ser a alternativa mais barata de hospedagem nos alpes suíços (diária de Us$110), mas deve ser a opção mais interessante em Scuol (Suíça)
A temperatura exterior pode estar em 20 graus negativos, e dentro do iglu de até 7m de pé direito pode estar mais frio ainda, mas, como tudo tem seu lado bom, é possível se aquecer com fondues, raclettes, croutes, queijos e vinhos. Ruim mesmo deve ser passar a noite em sacos de dormir sobre peles de carneiro, e sair correndo da sauna (um trailer camuflado de gelo) para mergulhar nos poços de neve derretida (eca!).
A necessidade de luz produz grandes áreas transparentes em fachadas, gerando excessivo ganho de calor. As tradicionais variáveis de projeto (orientação, seleção de materiais etc) e os produtos disponíveis (vidros coloridos, termorrefletores, filmes, micropersianas, caixilhos duplos e triplos, vidros dicróicos etc), todos apresentam desempenhos de características fixas (não têm o dinamismo necessário aos diferentes tipos de desempenho exigidos de uma fachada). Os vidros eletrocrômicos, as chamadas janelas inteligentes, proporcionam interferências dinâmicas, uma vez que o vidro eletrocrômico apresenta características distintas de transmissão à radiação solar, quando polarizado ou despolarizado. Assim, pode-se minimizar o consumo de energia de uma edificação, com a racionalização do uso de sistemas de ar condicionado e de iluminação artificial, considerando que, ao longo do dia, o usuário vai definir quando permitirá ou não a passagem da radiação solar.
Vista do interior de um apartamento testado durante um dia nublado. As janelas eletrocrômicas estão no seu estado transparente sob condições de luz difusa (a esquerda). Com a entrada do sol, as janelas são automaticamente
ativadas e ficam coloridas (a direita)
Veja o que são e como funcionam as janelas eletrocrômicas, em artigo no Portal ArcoWeb (ver referência abaixo)