contribuição da aluna Deyse Dias:
Projeto dos Laboratórios do Centro Federal de Tecnologia do Paraná/Cefet-PR, desenvolvido por alunos do Curso de Tecnologia em Construção Civil (Modalidade Concreto), os blocos ISOPET inter-travados são blocos confeccionados em concreto leve com EPS (isopor) reciclado, produzido a partir de garrafas plásticas recicladas. Apresentam encaixes laterais no sistema macho e fêmea propiciando seu inter-travamento; desta forma, não é necessário a utilização de argamassa, exceto na primeira fiada. Os blocos possuem canaletas que substituem as formas na moldagem de vergas, contra-vergas e cintas de amarração. Por possuir uma superfície porosa, é possível eliminar o chapisco, o emboço e o reboco da parede aplicando apenas uma argamassa colante de finalização.
O processo de mistura dos componentes na betoneira segue o seguinte processo: dissolve-se inicialmente um adesivo em água; em seguida, coloca-se toda a carga de isopor reciclado na betoneira. Com a betoneira em movimento, coloca-se metade da quantidade de cimento utilizado e tão logo esse comece a fixar-se no isopor, coloca-se o restante do cimento, da areia e da água. O tempo de agitação da mistura será suficiente quando a massa estiver com a homogeneização ideal para ser lançada na forma.
Foram produzidos dois modelos de blocos com dimensões de 40x40x15cm, pesando cerca de 12 kg, e 40x20x15cm, pesando cerca de 6 kg, podendo possuir canaletas para a moldagem das vergas, contra-vergas e cintas de amarração. Os blocos alcançaram uma resistência a compressão superior a 2.1 MPa, sofrendo apenas deformação. Este também é resistente ao fogo, suportando as chamas de um maçarico de alta temperatura durante 35 minutos a uma distância de 15cm, não entrando em combustão e permanecendo com sua face oposta a uma temperatura inalterada, conforme ensaios realizados. Os ensaios de resistência ao choque realizados, mostraram que o bloco ao ser lançado de uma altura de 4m sofre apenas deformação comparando-se com blocos cerâmicos e de concreto.
Interessante esta espécie de guarda chuva, talvez sirva para não deixar boas idéias evaporar:
A sample of "smart" plastic (a) is elongated and irradiated on the right-hand side with ultraviolet light, forming a temporary shape (b). Photos (c) and (d) show the plastic recovering its original shape after exposure to UV light of a different wavelength. Scale is in centimeters. Photo / GKSS Research Center.
Materials are said to show a shape-memory effect if they can be deformed and fixed into a temporary shape, and recover their original, permanent shape only on exposure to an external stimulus. Shape-memory polymers have received increasing attention because of their scientific and technological significance. In principle, a thermally induced shape-memory effect can be activated by an increase in temperature (also obtained by heating on exposure to an electrical current or light illumination). Several papers have described light-induced changes in the shape of polymers and gels, such as contraction, bending or volume changes. Here we report that polymers containing cinnamic groups can be deformed and fixed into pre-determined shapessuch as (but not exclusively) elongated films and tubes, arches or spiralsby ultraviolet light illumination. These new shapes are stable for long time periods, even when heated to 50 °C, and they can recover their original shape at ambient temperatures when exposed to ultraviolet light of a different wavelength. The ability of polymers to form different pre-determined temporary shapes and subsequently recover their original shape at ambient temperatures by remote light activation could lead to a variety of potential medical and other applications.
Intelligent plastics change shape with light
Plastics with "shape-memory"--ones that change shape in response to a temperature increase--are well known. In 2001, Langer and Lendlein were the first to report biodegradable versions of these materials in the Proceedings of the National Academy of Sciences.